segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Now I face out I hold out! I reach out to the truth of my life, Seeking to seize on the whole moment, yeah!

Ah, Soundtrack, trilha sonora, que delicia. Desde pequeno eu sempre gostei das músicas de vídeo game, mas não pra baixar e ficar ouvindo, eu sempre achei que a maioria delas só se encaixava bem, tinham um sentido no jogo. Mas enfim, não é especificamente de trilha sonora que vim falar, vou ser mais especifico.

Como um fã assumido e até hardocre de Jrpg, sou bastante acostumado com o bom e velho turn-based, isso não quer dizer que eu abomine qualquer outro tipo de batalha do genero RPG, não mesmo, Final Fantasy XII pra mim foi quase perfeito, se não fosse a falta de plot e a baixa evolução dos personagens. Mas, pessoinhas, um dia, pra ser espécifico ano passado eu estava jogando Final Fantasy X e eu estava meio de saco cheio mesmo, de repente, PSSSSHHSHSUHSUHERE RANDOM BATTLE!! Ai eu logo torci a cara e pensei "Como diabos eu tenho paciência de passar por mais de mil batalhas dela durante o jogo inteiro!? É o sistema de batalha que é divertido? São os peitos da Lulu?! Da Yuna?!", pô, aí eu me toquei que era o "barulho" durante a batalha. Eu imagino que na era Super Nintendo da vida os amarelo ficavam "Caralho, temos que fazer uma ost MUITO FODA pra manter o pessoal preso ao jogo e aguentar random battle durante as 20 horas de gameplay" (Sim, FFVI, aquele baralho subia random a cada 3 passos -_-), acho que esse pensamento criou o melhor tema de batalha de todos os final fanasy, o do VI, mas enfim.

Acho que assim como tudo na vida evolui e muda com o tempo, não foi diferente com as OST. Vamos pegar o exemplo de Persona 4 (não citarei o 3, pois falarei depois dessa belezinha), cara, pra começar, esse jogo é simplesmente perfeito, música boa + interação social (virtual heh) + gráfico BOM + moe, pra que mais? Tipo, você anda, TORCENDO pra aparecer qualquer shadow e você e lá descer a porra da espada nele aí começa, a batalha em um ritmo rápido, vozes para todo lado, a música te empurrando pra frente, uma jogada de câmera bem trabalhada, não deixando seus olhos ficarem parados um segundo sequer! Enfim, muito bom, e é basicamente essa evolução que espero ver nos jogos futuros.

Aqui uma pequena amostra do sistema (PS: a música do menu é deliciosa):




Ah, pulandinho um pouquinho pra cinema, saiu a notícia que a Penélope Cruz está se juntando ao elenco de Piratas do Caribe 4, e que ela seria uma espécie de contraposição ao Jack Sparrow e igual a ele em vários sentindos. Essa notícia me deu um novo gás pro filme!

Vocês podem obter mais notícias sobre o filme no www.omelete.com.br



quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nintendinho - "CARAMBA (ok, não falaram caramba, mas não quero falar palavrão) isso é um Nintendo?!"

O primeiro contato que eu tive com video game foi quando eu ainda era uma criança inocente, alegre e fragueira. Meu vizinho, que não lembro o nome, me chamou um dia dizendo que o pai dele havia comprado um TELE JOGO. Entrei lá e me deparei com um negócio que parecia um tijolo, diferente de todos os brinquedos que eu já tinha visto, era nada mais, nada menos que o Atari 2600, um dos símbolos culturais dos anos 80. Eu fiquei tipo "BARALHO! O BONECO NA TV SE MEXE, A GENTE MEXE O BONECO!!!! QUE ISSO!" Ele tinha Acid Drop e Superman, são os que eu consigo lembrar. Depois desse dia, eu fiquei enchendo o saco dos meus pai "QUERO UM TELE JOGO!!! QUERO UM!" Não adiantou, até que eu me mudei, fui separado do Atari do meu amigo e me tornei uma criança triste, sem esperança e brilho juvenil.
Chegando na nova cidade, meu pai fala "Filho, vou pra Fortaleza, o que você quer de lá?" Eu falei "Boneco do Jiraya". Ele me volta, uma semana depois, com o mestre, o clássico, o Nintendinho. (Só pra constar, não era o original, lógico, era um dos genéricos, o original só foi chegar aqui em 1994, no começo da guerra dos 16bits).

A primeira coisa que falei foi "Não tinha o preto?! (Atari).........ah, deixa." Meu pai instalou o video game, minha mãe começou reclamar que o video game iria estragar a tv, meu pai pôs no canal 3 e puxou uma caixa de sapatos e mostrou as 8 fitas que ele tinha comprado. "Aqui filho, você enfia aqui, fecha isso, põe aquilo e pronto." Baralho, quando eu coloquei Megaman 2, eu tipo, morri, sério, fui transportado pra dimensão do Nintendinho, era como se eu tivesse vendo um filme em que eu podia controlar o boneco principal! Não havia nada entre mim e ele a não ser vários monstros e obstáculos que eu tinha que superar e destruir! Era eu, o controle e uma guerra contra o Dr. Willy!!! Eu gritava junto com boneco falava "PODER DE ATIRAR" e o Megaman atirava! Eu juro que só joguei outro jogo quando eu terminei Megaman 2 (Depois de 2 meses jogando). Eu não lembro todos que eu tinha, mas o que eu lembro eram Megaman 2, Mother (só que o jogo era japones e não pegava no genérico) e Donkey Kong, o resto não lembro.
Infelizmente, meu Nintendinho só durou 6 meses, vou dizer porque. Enquanto eu, criança hipnotizada pela técnologia flamejante dos japonas, jogava Megaman 2, eu tive que resetar uma vez e me atentei pelo nome Nintendo na tela título, aí eu lembrei de uma revista que tinha visto na banca, Nintendo World. No dia seguinte, comprei uma edição e a partir daí, comecei a colecionar, ou melhor, assinar a Nintendo World. Enfim, ele durou 6 meses porque um belo dia vi o tal "negão", eu pensava que era a versão upgradeada do Atari, mas não, era a encarnação de Jesus na Terra, era a palavra do Messias em forma de chip e plástico, era o Mega Drive! Sega Genesis! Vuta que pariu, eu fui correndo pro meu pai pra falar que era aquela minha razão de viver, ele disse "Estude que penso no caso" Depois de estudar feito um condenado durante um semestre inteiro, ele disse que ia viajar, leva meu Nintendinho embora e volta com...com...bem, isso continua no próximo post! =D

Essa longa introdução foi para terminar com um breve comentário sobre o Nintendinho. Com sua vasta livraria de bons jogos, ele é pra mim, um dos consoles do passado que mais marcou a minha e várias infâncias. Sempre vale matar a saudade em um emulador. Apesar de eu ter decidido não seguir os consoles da Nintendo por achar que ela meio que se perdeu sotarreada em suas parafernalhas.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cross Edge - "I don't know what's going on, but I'm gonna kick your ass!"

Bem, pessoal, essa é meu primeiro review de muitos aqui no blog. Logicamente, só vou fazer resenha de jogos que eu já joguei e terminei. Pra começar, escolhi um jogo que eu subestimei BASTANTE, mas se provou ser um dos melhores jogos que eu já joguei: Cross Edge.

Ficha Técnica

Nome: Cross Edge
Gênero: RPG
Console: Playstation 3
Produtora: Compile Heart/Idea Factory
Distribuidora: NIS America (US) / CyberFront (KO) / KOEI (EU/AU) / Compile Heart (JP)
ESRB Rating: T (Teen)

Obs: A versão para X360 foi lançada apenas no Japão, ela é chamada Cross Edge Dash.


Enredo

Bem, o jogo começa com nossos bonecões principais acordando em um mundo esquisito. Eles são York Neely (Tenho quase certeza que o nome na versão japonesa dele é Kanagi Yuto) e Miko Aiba. Depois daquela famosa introduçãozinha de onde estamos, bla bla, ai meu deus, mundo desconhecido bla bla, o jogo nos é apresentado. Ao caminhar, serelepes e fragueiros explorando o mundo novo, eles encontram May, uma garotinha bem "pra frente" que explica para os forasteiros o que está acontecendo. Ela fala que, eles estão em um mundo paradoxal, que foi criado colhendo as almas de várias pessoas de outro mundo, que ao chegar nesse, perdiam a consciência. Ela também explica que eles não perderam a consciência porque são pessoas especiais, que mesmo tendo a alma levada pra esse mundo, eles conseguiram manter seus corpos e assim, podem andar livremente por ele. No final, ela fala que eles têm que impedir que esse mundo continua sugando almas do outro mundo, antes que ele acabe por destruir todos os outros mundos (sacaram?!). Então é basicamente isso, para poupar de qualquer SPOILER, o jogo se desenrola de maneira bem agradável e divertida, com algumas reviravoltas na trama que nos deixa cada vez mais curiosos sobre como o jogo irá terminar.


Personagens

Cross Edge conta com, além dos personagens originais do jogo, com vários personagens de outras séries de jogos famosos e outro não tão fomosos como Mana Khemia 2 e Atelier Marie, mas irei falar somente sobre os três primeiros e não menos importantes principais e originais.

York Neely (Kanagi Yuto): Ele é burro pra cacete, só quer saber de lutar. Decidiu seguir os passos do pai e se especializar em jiu jitsu, mas algum tempo depois ele pensou : "Porra, já que ninguém tem peito de aço, vou usar pistola mesmo!" Ele é aquele nosso badass de todas as horas.
Miko Aiba: Ela é a bainha do York (no bom e eu acho que no mal sentido também) Ela que controla o temperamento explosivo do garoto e também possui a habilidade de ver espiritos. Ficou orfã quando criança e foi adotada pela família do char principal, se tornando a melhor amiga do mesmo.

May: Ela é a garota misteriosa que aparece e fala tudo que tá acontecendo. Ela simplesmente chega e fala "Ó, tá acontecendo isso, aquilo e mais isso, e vocês vão me ajudar e pronto, quero nem saber."

Além de outros personagens originais, que se tornam meio que secundários, vou listar personagens dos outros jogos que estão disponível no Cross Edge:

Atelier Marie: Malone.
Mana Khemia 2: Liliane Vehlendorf, Rozeluxe Meitzen, Whim, Rewrich Wallach.
Darkstalkers: Morrigan Aensland, Felicia, Demitri Maximoff, Lilith, Jedah Dohma.
Disgaea:
Etna, Prinny.
Ar Tonelico: Lyner Barsett, Aurica Nestmile, Misha Arsellec Lune, Shurelia, Ayatane Michitaka, Bourd Rade.
Spectral Soul: Meu.
Blazing Souls: Zelos.

Gráfico

Eu adoro o gráfico desse jogo, apesar de ser bem o começo daquele gráfico 2D melhorado. Ainda espero anciosamente por um 2D BEM FEITO MESMO, aqueles de cair o queixo. A movimentação do sprite dos bonecos são ótimas, a mistura 2D-3D nos inimigos e no cenário, deixa o jogo bem com cara de animação mesmo, sem contar que os bonequinhos são bem detalhados. Não se tem muito o que reclamar, além dos loadings, algums são tensos, e de certas falhas, mas quase imperceptíveis. É show!

Gameplay

Ah, esse foi o motivo de eu ter subestimado o jogo. Quem tem um ps3 e não tem muito dinheiro pra manter os jogos, tem que olhar os review umas 10 vezes, ver os vídeos sobre o jogo umas 503034 vezes e perguntar opinião de conhecidos. Eu só tinha os vídeos do youtube, já que quase ninguém conhecia ou tinha esse jogo e todos os reviews da época, eram praticamente a mesma coisa. Arrisquei, comprei e não me arrependo nem um pouco.
O sistema de batalha é maravilhoso, de início, é bem dificil de aprender, se você não tiver uma boa carga de RPG turn based/estratégia nas costas, você vai sentir um pouco de dificuldades e isso eu acho um ponto negativo no jogo, detesto jogos que impõe esse tipo de barreira. Mas depois que você aprende amigo, se prepare pra passar horas treinando seus combos, trocando sua party, escolhendo entre vários bonecos, estudando melhor forma de atacar e a melhor hora de defender! O mais divertido ainda, é que isso faz SIM a diferença na hora da batalha. O sistema é um prato cheio para quem está procurando um desafio no meio de tantos jogos extremamentes fáceis dessa nova geração.

Trilha Sonora

A trilha sonora é boa também, nada impressionante mas não deixa a desejar. A abertura, Blade of Tears, da veterana dos jogos da GUST, Haruka Shimotsuki, é especatular. O jogo mistura a ost original com músicas das outras séries participantes.

Visão Geral

O jogo é bom, seria excelente se algumas falhas fossem corrigidas e tivesse um pouco menos de loading time. O mais interessante nele é que, o que tudo começa parecendo um grande clichê, vai se desenrolando em uma narrativa interessante, com uma evolução excelente dos personagens, inclusive os das outras séries! É definitivamente um jogo que qualquer fã de RPG deve jogar, altamentente recomendado!






sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Bore of War v.s. Wetnetta

Eu sempre gostei de conversar sobre as coisas que eu gosto, lógico, quem não gosta? Mas está cada dia mais difícil e eu vou explicar porquê usando como base algo que notei essa semana.

Como a maioria de vocês sabem, saiu para Xbox 360 e Playstation 3, Bayonetta, um hack 'n' slash bem interessante na verdade, mas a questão não é essa. A questão é que surgiu um guerrinha entre God of War 3 e Bayonetta. Sim, eu fiquei "Ahn?! Esses jogos são ao menos parecidos?!"

Aposto que depois de ler isso, ou você deve ter saído do blog, ou ter ficado curioso em como vou defender o que eu acabei de dizer, pois então vamos lá, lentamente, assim os desprovidos possam acompanhar. Primeiro vamos a Bayonetta:

Bayonetta

A mulher é GOSTOSA, não sério, tipo, a dona é boa MESMO. A cada golpe da tetuda, a roupa simplesmente SOME e você fica lá, descendo a LENHA nos monstrão com a tia semi-nua. O jogo foi dirigido por Hideki Kamiya, da Platinum Games, malcomunada com a SEGA. Isso, o japona diretor de Devil May Cry.
O enredo do jogo é mais ou menos esse: Bayonetta é uma bruxa desmemoriada que está a procura de uma fonte misteriosa de poder. Durante o jogo, aparece um reporter joão-sem-braço chamado Luka, que afirma que a Tiazuda (Bayonetta) matou o pai dele, aparece também uma garotinha chamada Cereza, que chama ela de mãe. ( Eu bem que queria ser o pai).
O gameplay é bem estilão Devil May Cry: porrada, ação frenética, música que aumenta adrenalina até do Chev Chelios, confiram ae um video:


Pelo vídeo, dá pra ter noção do que essa tia masoquista é capaz.


God of War 3

Também conhecido pelos ratos de locadora e pirateiros como "CARECÃO!", "BOM DA GUERRA!"; God of War dispensa introdução. Você controla Kratos, o fantasma de Esparta, traído pelos deuses, injuriado pela morte da sua família, sua saga é trilhada por sangue e sua sina é a mais pura VINGANÇA. Agora tendo assistência dos titãs (que eu creio que vão traí-lo também...), ele embarca no último jogo da franquia pra por um fim de vez na mazela que sua vida se tornou. Eis um vídeo do bonecão:




Bem, o meu ponto, depois dessas duas introduções, é que, crianças, vocês não devem comparar um jogo apenas por seu gameplay ou...mesmo por console (já vi isso, sério). Eles tem suas semelhanças, LÓGICO. Mas as diferenças que os jogos possuem, são as que fazem dos dois serem um estilo único. Peguem a droga do conjunto e analisem: plot, jogabilidade, gráficos, replay. Enfim, vamos fazer da internet um lugar mais saudável para se discutir as coisas e acabar com o "Minha opinião >>>> Sua opinião".


Decolando.

Começar começando, primeiro apresentando. Olá, sou Shishi. Encurtando, esse é um blog sobre a cultura Nerd, sim, claro, sobre sua cultura. Maaaaaaaas, iremos mostrar, anunciar, repassar, comentar e debater a cultura nerd de um jeito bem diferente, vai ser interessante. Ah, antes de tudo, o banner não é para mostrar “coisa diferente”, (já é bem comum mulher jogar video game, na verdade, jogadores de Solitare são gamers também, oras!) ele tem um motivo simples de estar lá: gostamos de mulher e de video game e nada mais agradável juntar os dois, não? É justamente disso que se trata o blog, é uma visão simples e verdadeira (a não ser que cresçamos e alguma empresa de jogos nos pague para darmos notas altas……cofamitsucofcof) sobre tudo que circula a cultura nerd, no Brasil, lógico. Ah, sim! E aqui os jogadores casuais também serão tratados como gamers e eles são tão gamers quanto os hardcore, e provaremos por A + B o porquê. Bem, o ponta pé inicial fica por conta do 1st Gunner.

Sintam-se livres para comentarem O QUE QUISER, nenhum, repito, nenhum comentário será apagado, a não ser que vocês fiquem comentando sacanagem, scat porn ou pedindo orkut.